DO INSULTO À INJÚRIA
Pouco mais de 24 horas se passaram desde que a juíza Patrícia Lourival Accioli foi chacinada. Quando se pensava que a covardia desse ato ficaria restrita a ele próprio – um insulto em forma de cusparada de sangue na cara do país -, se vê a ele somada a injúria da empáfia das autoridades públicas, especialmente as do Judiciário do Estado do Rio de Janeiro.
O atual presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro se apressa em justificar o injustificável: o motivo para uma juíza que até as paredes do fórum de São Gonçalo sabiam ameaçada de morte estar completamente à mercê de seus matadores é singelo: ela não requisitara proteção, por ofício. Não obstante, sem ofício, ou melhor, de ofício, sua segurança, conforme avaliação (feita por quem? com base em que critérios?) do próprio tribunal, havia minguado na proporção inversa do perigo a q ue a juíza diariamente se via submetida.
Fica, assim, solucionado o crime: Patrícia cometeu suicídio. Foi atingida por si mesma, 21 vezes, vítima de sua caneta perdida, que se encontrava a desperdiçar tempo mandando para a cadeia milicianos e todo tipo de escória que cresce à sombra do Estado, de sua corrupção e de sua inoperância. Patrícia era uma incompetente, uma servidora pública incapaz de fazer um ofício! Não é isso que o senhor quer dizer, Presidente?
Que vergonha, Exa.! Por que no te callas? Melhor: renuncie ao seu cargo. No mínimo será muito difícil seguir à frente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, com a morte de Patrícia em suas costas. Ela está agarrada ao seu corpo e ao do seu antecessor, como uma chaga pestilenta. Sua permanência no ambiente dá asco e ânsia de vômito.
Qualquer pessoa que assistisse ao noticiário televisivo, que lesse jornal ou que tivesse acesso a algum out ro veículo de imprensa nacional tinha conhecimento da situação de Patrícia e de que sua vida estava em risco. Não a Presidência do TJRJ. Segundo palavras do ex-presidente daquele órgão, seu único contato com a juíza se deu numa ocasião em que esta por ele foi chamada para prestar esclarecimentos a respeito de um entrevero que tivera com um namorado. O fato chegou às folhas e S. Exa., o então Chefe do Judiciário, se sentia no dever de agir logo, chamando às falas (sem ofício) a subordinada que colocava em cheque a imagem do Poder por ele gerido. Mas, para proteger a vida de Patrícia – ah, aí é querer muito! – era fundamental um ofício!
E fico a pensar: em quantas vias? 21? As cópias deveriam ser em carbono azul ou seria possível usar um modelo vermelho sangue? Era necessário que a magistrada juntasse ao expediente um mapa com a localização do Fórum de São Gonçalo, talvez? Ou um comprovante de residência? Atestado de bons antecedent es? Declaração dos futuros assassinos afirmando que a ameaça era real (a lista encontrada com o “Gordinho” não tinha firma reconhecida, nem era autenticada, afinal).
Não tentem ler a minha mente, sem antes chamar um exorcista.
Magistrados de primeira instância, uni-vos! Vossa integridade física está à mercê da fortuna. Vossa vida a depender de uma folha de papel. Vossas famílias nas mãos de mentecaptos.
Marginais e milicianos em geral devem estar com a dentadura escancarada num esgar de romance policial. Bastaram duas motos, dois carros, um bando de vermes, 21 tiros e poucos segundos para derrubar o castelo de cartas que era a imagem da Justiça no Estado do Rio. Com tão pouco se revelou a podridão de um reino de faz-de-conta, o que contrasta com o quanto foi necessário para liquidar uma mulher só.
Um Poder sem força, sem visão, sem preparo; um setor do serviço público que se transformou, em verdade, num a grande empreiteira; quando não em um balcão de negócios (quebre-se o silêncio!).
É inacreditável que a mais alta autoridade judicial do Estado sequer ruborize ao dizer que a proteção de uma juíza comprovadamente listada como alvo da milícia dependia de um pedido escrito. A declaração do magistrado-mor revela aos interessados em seguir matando juízes que o “Poder” por ele administrado não tem a menor ideia da realidade enfrentada pelos julgadores de primeira instância. Precisa ser provocado, cutucado, instado. O pleito de auxílio aos que dele carecem deve passar por um processo, um crivo que, como se viu, é muito eficiente, se o resultado perseguido for a eliminação daquele que precisa ser protegido. O Judiciário não realiza, por sua conta, qualquer controle, não mantém investigação permanente, não monitora seus inimigos: é um Poder-banana.
Os juízes de direito, de agora em diante, se transformaram na versão nacional do dad man walking (expressão gritada pelos guardas quando acompanham os sentenciados até o local da execução, nos presídios com corredor-da-morte, nos EUA). Os próximos serão os promotores, os delegados de polícia (os agentes penitenciários já são eliminados de há muito, assim como os jornalistas), os homens de confiança do Secretário de Segurança e este mesmo. Governador, tremei. Quem há-de impedir que isso ocorra?
A temporada de caça está aberta. A porta do Judiciário era sem trinco e agora não adianta colocá-lo. Tarde demais. Até que a Justiça se mova e organize um sistema de autodefesa pró-ativo (e não movido à base de papeluchos), muitos perderão a vida. O crime não precisa se organizar. Basta conhecer o endereço do juiz, discando 102.
Pior: doravante, será mais do que suficiente um olhar de soslaio do réu para que o juiz assine – trêmulo, mas de pronto – o alvará de soltura. Eu, no lugar de qualquer del es, assinaria. Você não?
Bem-vindos à terra sem lei, sem vergonha e sem senso de ridículo.
Não se esqueçam de Patrícia Accioli!
” A morte da juíza mancha de sangue e vergonha a bandeira da justiça brasileira…morremos todos com 21 tiros…”
Dr. Siro, estou desde a última sexta-feira, tentando rever meus conceitos, em conflito comigo mesma. Ocupo um cargo de gestão na administração pública e por isso desagrado a muitos. Cheguei a pensar em mudar meu modo de atuar depois do que aconteceu com Dra. Patrícia. Mas, graças à Deus, encontrei essa homenagem, e suas palavras me fizeram ver que ainda há esperança. Muito obrigado.
Muita lucidez e firmeza. Parabéns, Dr. Siro Darlan, disse em poucas palavras o que todos nós sentimos.
Excelência, compreendo a sua dor. Vejo que seu relacionamento com a magistrada começou muitos anos antes da Magistratura.
As notícias que nos chegam são:
1. A MM Juíza esteve no gabinete do então presidente do TJ, Luiz Zveiter, há um ano e meio para solicitar proteção. É o que afirma o desembargador Rogério de Oliveira Souza. Ele e outro desembargador presenciaram a cena. Na ocasião, ela estava temerosa com relação a ameaças que vinha recebendo após ter decretado prisões de 45 integrantes de uma máfia ligada à exploração de transporte alternativo em São Gonçalo. Segundo Oliveira e Souza, a juíza aparentava estar preocupada. Contudo, o desembargador não soube informar o desfecho do encontro.
2. O presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos, disse, no entanto, que a juíza Patrícia Acioli estava sem segurança do TJ por decisão própria.
– Por avaliação da Segurança Institucional do TJ, ela recebeu proteção policial completa, com três policiais militares, no período de 2002 até 2007. Depois, essa segurança foi reduzida para um PM, mas ela achou que não era necessário e abriu mão da escolta. No dia 29 de julho, estive reunido com os juízes da comarca de São Gonçalo e conversei com a juíza Patrícia Acioli. Ela estava bem e não fez qualquer comentário sobre se sentir ameaçada. Ao contrário, ela parecia inclusive feliz. Ela estava sentada no lugar dos jurados e quando terminou a reunião, ela brincou dizendo que eu estava absolvido – comentou o desembargador, acrescentando que a Segurança Institucional do TJ não recebeu qualquer pedido de proteção por parte da juíza ou mesmo informações de que ela estaria sendo ameaçada no momento.
3. Logo após o crime, o jornalista Humberto Nascimento, primo da vítima, disse que ela estava sem escolta por determinação do ex-presidente do Tribunal de Justiça Luiz Zveiter. O ex-presidente do Tribunal de Justiça e atual presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), entretanto, negou que tenha determinado a retirada da escolta da juíza. Segundo o desembargador, que presidiu o Tribunal de Justiça em 2009 e 2010, a escolta da juíza foi retirada em 2007, quando ele ainda não presidia o TJ, a pedido da magistrada. ( Comentário meu: Há um ano e meio ela solicitou, ou seja, em 2009, conforme declaração do desembargador retromencionado, e na gestão do Presidente Zveiter, que tanto foi omisso diante do pedido como agora. Afinal mortos não falam)
– Os pedidos de escolta são analisados pela diretoria de segurança do TJ. Na minha gestão, não houve nenhum pedido de escolta para a juíza. O que me consta é que ela preferia a segurança do próprio marido, que era policial militar – disse Zveiter.
4.O presidente da Associação dos Magistrados do Estado do Rio (Amaerj), Antonio Siqueira, confirmou que a juíza dispensou a segurança do Tribunal de Justiça em 2007 e disse que a partir de então não chegou ao TJ nenhum relato de ameaças contra a juíza.
– Não houve omissão do TJ. É possível que ela tenha avaliado mal ao tomar a decisão de contar com a segurança do seu marido, que é policial.
5. O governador afirmou, ainda, que a juíza nunca pediu proteção especial ao seu governo:
– Nunca nos foi solicitada nenhuma proteção a ela. Nunca recebi nenhuma solicitação. Toda vez que um parlamentar, uma magistrado, um cidadão sofre algum tipo de intimidação, nós providenciamos (proteção) – afirmou Cabral.
6.O presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Gabriel Wedy, lamentou a morte da juíza, e condenou o fato de ela estar sem escolta policial. Em nota, afirma ainda que ela já teve o carro metralhado em outra ocasião.
4. AMAERJ, AJUFE, Governador, Zveiter negam conhecimento. Porque somente agora a lista pega com um traficante no ES foi revelada ao público?
5.O presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso, repudiou o assassinato da juíza. Na nota, Peluso fala em nome do STF, do Conselho Nacional de Justiça (também presidido por ele) e do poder judiciário. Segundo o ministro, crimes como o ocorrido nesta sexta “constituem atentados à independência do Judiciário, ao Estado de direito e à democracia brasileira”. Ele destaca ainda a importância de preservar o “império da lei” pela rápida apuração e punição dos culpados. Peluso termina a nota dizendo que Acioli “deixa uma lição de profissionalismo, rigor técnico e dedicação à causa do direito” e que “esse exemplo sirva de consolo a seus familiares, a quem encaminho minha solidariedade e sinceras condolências”.
No site do STF, é informado também que, quando informado do assassinato, Peluso telefonou para o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pedindo a “intervenção urgente da Polícia Federal”. Ainda segundo o site do STF, Cardozo “assegurou que tomaria providências imediatas”. Peluso também telefonou para o governador do Rio, Sérgio Cabral, “que informou que todas as medidas necessárias estão sendo tomadas com o máximo de empenho para apuração da autoria do crime”. O presidente do STF conversou ainda por telefone com o presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ/RJ), desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos.
No fim da tarde, a Secretaria de Estado de Segurança do Rio de Janeiro informou, por meio de nota, que as investigações sobre a morte da juíza Patrícia Acioli estão a cargo única e exclusivamente da Divisão de Homicídios da Polícia Civil. “A colaboração da Polícia Federal não foi necessária”, diz a mensagem. A PF informou, também por meio de nota, que, por determinação do ministro da Justiça, a investigação está a cargo dos órgãos vinculados à referida secretaria, “estando a Polícia Federal à disposição para prestar apoio, caso seja necessário”.
5.1 Porque a Polícia Federal não está no caso?
5. De onde se conclui que a informação do desembargador Rogério de Oliveira e Souza e o outro de nome não revelado corroboram a informação do primo da vítima e contradizem a informação do ex presidente Zveiter.
Portanto Excia, s.m.j, cabe EXCLUSIVAMENTE ao ex-presidente Zveiter dar as devidas explicações e responder pelo caso.
Receba minhas condolências.
Parabéns, Dr: Siro!!!Fiquei emocionada ao ler sua página, que sábias palavras e tão pertinentes…parabéns!!!!!
Estou emocionada, no momenmto não consigo escrever, faltam-me palavras…..
PARABENS PELA CORAGEM DO DESEMBARGADOR ,SEMPRE INDEPEDENTE E PROFUNDO CONHECEDOR DOS SENTIMENTOS HUMANOS,JUSTO SAO AQUELES QUE JULGAM COM JUSTIÇA,NAO PRECIONADOS POR PODEROSOS OU PELA PROPRIA IMPRENSA UM ESTADO FALADIO EM SEU ASPCTO MORAL.O DESMBARGADOR MONSTRA SEU DESPREENDIMENTO DOS QUE ESTAO ACUSTAMADOS A AGRADAR OS MANDARINOS DO TJ ,QUE PRENCIONAM JUIZES,QUE A FERRO E FOGO JULGAM OS HUMILDES E ESQUECEM DOS QUE CONTRATAM GRANDES ESCRITORIOS E UMA VEGONHA TODOS SABEM QUE OS ZVEITER SAO ADVOGADOS DA GLOBO QUE TENTOU DIFAMAR A JUIZA PATRICIA ACIOLI EM SUA VIDA PARTICULAR,SE ESQUECENDO QUE O CRIME REVELA UM ESTADO -JUIZ FRACO ONDE NAO SE DAR SE QUER SEGURANÇA A SEUS MEMBROS,A VOZ DO DESEMBARGADOR ANTES SOLITARIA REFLETE A VERDADE DO MUNDO JURIDICO QUE VIVEMOS.PARABENS QUE DEUS CONTINUE ILUMINANDO A MENTE DE SIRO DARLAN. TARCISIO PADILHA
Sou um humilde assessor parlamentar e hoje vi em vossas brilhantes e profundas palavras uma luz no fim do túnel(escuro), vi em vossas palavras as palavras de muitos que ainda se encontram se voz e sem vez para manifestar a indignação de muitos e muitos anos diante de todas as mazelas da nossa sociedade e do nossa Estado. Parabéns pela coragem, pela voz, pela liberdade e principalmente pela luta! Parabéns!
Com admiração e respeito.
Sou um humilde assessor parlamentar e hoje vi em vossas brilhantes e profundas palavras uma luz no fim do túnel(escuro), vi em vossas palavras as palavras de muitos que ainda se encontram sem voz e sem vez para manifestar a indignação de muitos e muitos anos diante de todas as mazelas da nossa sociedade e do nosso Estado. Parabéns pela coragem, pela voz, pela liberdade e principalmente pela luta! Parabéns!
Com admiração e respeito.
Muito… muito bom!!!!!!!
Palavras perfeitas!
O q eu fico mais revoltado com o poder legislativo ,e com o todo sistema público é que eles esperam a merda feder para pensar em fazer algo,não adianta nada.Aí quando o excelentissímo desembargador Siro Darlan fica indignado também e tem a coragem de criticar e falar a realidade de nosso sistema,eles ficam iguais a uns viadinhos ,dizendo que isto é um absurdo que nos magoaram ai ai.Fica meu aqui total apoio.
Infelismente neste país maravilhoso, eudisse o país e não os comandantes, a lei só existe p/ o pobre. Bandido tem toda cobertura das autoridades. Pq não a pena de morte? Em outros países, roubou corta a mão, matou morre tb., deveria ser igual aqui. Pergunto, até quando noosa autoridades presidenciais vão fechar os olhos p/ a violência. Todo dia morrem pais de famílias num misero assalto. Até quando?
Poucas vezes, ao longo dos meus 68 anos, li um artigo tão magistral, corajoso e verdadeiro. Com jornalista há 50 anos, confesso que essa peça se converteu numa grande aula. Por isso, em meio aos tormentos que esse contexto trágico produziu, estou tratando de levar esses ensinamentos aos meus leitores, através do meu blog http://www.porfiriolivre.info e do meu JORNAL ELETRÔNICO POR CORRESPONDÊNCIA.
Bom dia Dr. Siro,
Sou advogado e amigo do Coronel Paulo Afonso e estive com V. Exa. no seu gabinete acompanhado pelo Coronel. Recebi um e-mail do ex-vereador Pedro Porfírio com o seu artigo e não poderia me furtar em parabenizá-lo. Tive um tio que foi Procurador de Justiça – Francisco das Neves Baptista – que me dizia que quando era ameaçado ele tinha mais certeza da culpa do réu. Vossa Excelência pode contar com nosso apoio. Forte abraço.
Belo texto. Corajoso, como foi a luta de Patrícia.
O povo brasileiro é frouxo. Veja os argentinos, reagem de verdade. Recentemente alguém disse: um povo de cordeiros merece um governo de lobos. Desde que a polícia associou-se aos bandidos (por volta de 1960) caiu por terra qualquer possibilidade de reação. A corrupção é o ovo da serpente e é quase impossível acabar com ela, mas podemos diminuí-la.
Não temos mais líderes como Carlos Lacerda. A maioria só quer enriquecer à custa dos cargos nos governos. O resto que se dane.Precisamos de líderes honestos que visem o interesse público e Leis rigorosas que acabem de beneficiar os bandidos. Meu telefone é (11) 92050194 para o que puder ajudar. Obrigado, Labanca.
Revoltante toda esta situação. Meus sentimentos não somente aos familiares da vítima, mas aqueles bravos e corajosos magistrados e demais operadores do Direito, combatentes nas trincheiras da Justiça, desejosos por uma sociedade melhor, mais justa. As Trevas não passarão, certamente. Ânimo e força, a sociedade está irmanada a todos vocês.
Muito bom, o texto! Parabens!
Obrigado por falar por mim, já que nã posso fazer nada!
…”Nem tudo está perdido”. Diante do exposto, Senhor Darlan, nos encojas a acreditarmos que ainda há tempo para salvarmos, desses apátridas, a nação brasileira. Parabéns Dr. Siro Darlan!
parabéns! sua coragem emociona.
Boa noite, Doutor Siro.
Desde o tempo em que o senhor era juiz de menores que admiro o seu trabalho, principalmente na sua luta contra a apologia às drogas com destaque para um grupo musical que fazia muito sucesso entre os jovens na década de 1990.
Aqui, eu gostaria de registrar toda a minha admiração ao senhor, um homem de coragem, que mesmo fazendo parte da Justiça não se omitiu em denunciar a inércia dquele Poder em relação às justas demandas de uma jovem magistrada covardemente assassinada.
Meus parabéns, Excelência. São homens como o senhor que fazem com que simples mortais como eu, não desacreditem na lenta, porém bela Justiça.
Respeitosamente,
Marcelo Adriano Nunes de Jesus
Queremos justiça!!
Dr. Siro, o senhor realmente é um homem de coragem, é de pessoas como você que o Brasil precisa para mudar a sua história, alguém que não se cala, que não esmorece, mas que reinvidica, luta, e até grita. realmente a magistratura não deve ceder à criminalidade, não deve sucumbir ao banditismo.não deve e não pode . há que dizer o mesmo que Raul Seixas: “eu que não me sento no trono de um apartamento com a boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar”. HÁ MUITO PARA SE FAZER.Como cantava Geraldo Vandré:” vem, vamos embora que espera não é saber, quem sabe faz a hora não espera acontecer….. a certeza na frente, a história na mão”. Está nas nossas mãos o poder de mudar a história.
Estou impressionado, eu tenho a dizer. Realmente raramente eu encontro um blog que está cada educativo e divertido, e deixe-me informá-lo, você terá que bater o prego na cabeça. Seu conceito é excelente, a dificuldade é uma coisa que os indivíduos não são suficientes falar inteligente sobre. Estou muito feliz que eu tropecei ao longo deste na minha busca por uma coisa se referindo a isso.
Vimax