COLUNISTAS, GERALSOMOS SIRO DARLAN! Depoimentos de Rita Cortez, Rafael Holanda e Tunico de Souza Mazola, 3 dias ago 0 5 min read
Por Daniel Mazola e Prestes Filho –
Em função da repercussão das matérias exclusivas: “SIRO DARLAN: a Força, a Indignação e a Verdade“ e “SIRO DARLAN: eu conheço a fome, eu conheço o frio, vivi a vida dos jovens e das crianças abandonadas – essa é a minha origem”, estamos publicando uma série de depoimentos e manifestações de solidariedade de diversos membros da sociedade civil sobre a “perseguição implacável” – como a maioria tem se referido ao caso – que culminou com a suspensão do exercício da função do desembargador Siro Darlan.
Nosso objetivo é transforma esse trabalho em livro ou edição especial do jornal impresso para ser distribuído gratuitamente, caso queira ou possa contribuir com algum valor, entre em contato via WhatsApp (55 21 98846-5176) ou e-mails: mazola@tribunadaimprensalivre.com / prestes@tribunadaimprensalivre.com
***
SOMOS SIRO DARLAN
Depoimentos – Parte XV
#campanharestaurarverdade
RITA CORTEZ é advogada, presidente nacional do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB).
Ainda há juízes em Berlim, bradou o moleiro de Sans Souci. Inspirada no imortalizado conto do século XVIII eu indago se ainda há juízes no Brasil? Ademais das críticas e não obstante o imprescindível reconhecimento da importância do papel que deve desempenhar o Poder Judiciário principalmente em tempos de crise sanitária, econômica e política, respondo que sim. Existem juízes como o desembargador Siro Darlan.
As pessoas humanas são sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis. Siro Darlan tem a plena consciência que no exercício da magistratura é imperativo agir com humanidade, simplicidade e, sobretudo, com respeito aos direitos fundamentais sociais do povo brasileiro: direito à Liberdade, direito à Dignidade e, principalmente Direito à Vida.
Siro Darlan, além da amizade perene mantida com a advocacia, destaca-se por sua impecável atuação no Judiciário Fluminense, notadamente quando esteve a frente de Vara da Infância e Juventude, é exemplo a ser seguido na observância da Constituição Federal e do Estado Democrático de Direito por todos aqueles que integram o sistema de Justiça.
***
RAFAEL HOLANDA é médico e irmão do desembargador Siro Darlan. Atua profissionalmente em Campina Grande – Paraíba.
A maldade deseja sacrificar a paz, por entender que se faz justiça com as borras da mentira como que construísse a dignidade com o lixo expelido pela caneta da perseguição. O bom juiz que encantou com sua palavra as dores dos perseguidos se acha enjaulado em casa para não tirar das ruas os que passam a noite ao relento coberto com folhas de um globo lixo e o teto a marquise de um prédio qualquer.
Por ser nordestino por si só já paga um alto preço, entre as elites que se escondem por trás de uma tarja furada e executam o inferno se deliciando ao chamar de justiça.
Somos Siro, somos esteio da verdade que o tempo haverá de mostrar; somos esperança divina, porque os pregos que nos ferem se cicatrizam, mas as coroas de espinhos da mentira irão permanecer na mente dos truculentos da lei.
***
TUNICO DE SOUZA é servidor público civil aposentado, presidente municipal do partido Patriota (Rio de Janeiro)
Vida pública sem nódoa, moral ilibada, exemplo de servidor público. Não me parecesse pretensão, falaria do ser humano, homem de coração puro e voltado as camadas mais pobres e desfavorecidas. Muitos sonham e sonharam ter a posição que Siro Darlan ocupa, mas ele em verdadeiro sacerdócio, sacrifica-se com sua insistência social e ideológica de atuar pelos carentes.
Amo o Siro Darlan sorridente que nos recebe a todos com seu sorriso, como se fôssemos, a lá Nelson Rodrigues, seus amigos de infância. Siro tem isso deixa a pessoa tão a vontade que alguns se iludem que não existem barreiras sociais.
Vim do Morro Azul conheço a dor e a indiferença, quando conheci Siro Darlan eu trabalhava na Pastoral de Favelas da Arquidiocese do Rio, custei a crer que existe juízes humanos.
Hoje sofre agruras, mas Paulo, sofreu por Cristo, Mandela sofreu pela África do Sul, Mahatma Gandhi pela Índia e Siro sofre por todos nós. Sou pequeno mas conclamo a todos ficarmos atentos a esta injustiça. Somos todos Siro, Siro é por nós!
***
Envie seu depoimento:
mazola@tribunadaimprensalivre.com
prestes@tribunadaimprensalivre.com
Assine a nota pública de defesa da independência funcional do desembargador Siro Darlan: http://chng.it/4zLKk5xPVj
DANIEL MAZOLA – Jornalista profissional (MTE 23.957/RJ); Editor-chefe do jornal Tribuna da Imprensa Livre; Consultor de Imprensa da Revista Eletrônica OAB/RJ e do Centro de Documentação e Pesquisa da Seccional; Membro Titular do PEN Clube – única instituição internacional de escritores e jornalistas no Brasil; Pós-graduado, especializado em Jornalismo Sindical; Apresentador do programa TRIBUNA NA TV (TVC-Rio); Conselheiro Efetivo da Associação Brasileira de Imprensa (2004/2017) e ex-presidente da Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos da ABI; Foi Vice-presidente de Divulgação do G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira (2010/2013).
LUIZ CARLOS PRESTES FILHO – Diretor Executivo do jornal Tribuna da Imprensa Livre; Cineasta, formado em Direção de Filmes Documentários para Televisão e Cinema pelo Instituto Estatal de Cinema da União Soviética; Especialista em Economia da Cultura e Desenvolvimento Econômico Local; Coordenou estudos sobre a contribuição da Cultura para o PIB do Estado do Rio de Janeiro (2002) e sobre as cadeias produtivas da Economia da Música (2005) e do Carnaval (2009); É autor do livro “O Maior Espetáculo da Terra – 30 anos do Sambódromo” (2015).