Violência se aprende nas escolas.
Des. Siro Darlan – Membro da Associação Juízes para a democracia e do Instituto dos Advogados do Brasil.
A escola tem por missão primordial a educação integral das crianças, adolescentes e jovens que lhes são confiados. A escola, no entanto, não deve se contentar em saber ensinar e fazer aprender, para que os alunos adquiram os conhecimentos, as competências e habilidades necessários para o prosseguimento dos estudos e atender ás exigências do mercado de trabalho. É indispensável que a Escola ensine a vive e conviver em sociedade.
É preciso levar os alunos a internalizar valores morais e éticos, para formar cidadãos conscientes de seus direitos e deveres, sua responsabilidade social, além de serem agentes da construção de uma sociedade mais justa, mais solidária, sem violência, sem discriminações. Mais humana.
As pesquisas mais recentes têm mostrado que a Escola tem sido uma instituição marcada pela violência, já que 30% dos alunos já sofreram algum tipo de agressão nas escolas; 36 % já presenciaram um colega ser maltratado pelo menos três vezes durante o ano, caracterizando o bulling. Segundo a pesquisa feita pela ONG Plan Brasil 70% disseram ter presenciado cenas de agressão entre colegas, sendo que 10% foram vítimas de agressão e 3% afirmaram ter sido praticantes.
A matéria jornalística publicada em série por um jornal carioca aponta a violência como um dos principais motivos de evasão escolar. Diante desse quadro de intolerância, a Escola deixou de ser um dos mais importantes espaços para a construção de valores como respeito, amor ao próximo, generosidade, solidariedade.
A reconstrução desse espaço é dever de todos os segmentos da sociedade. O Judiciário como a instituição responsável pela resolução dos conflitos sociais tem uma importante missão nesse contexto de preservação dos valores que restabeleçam a convivência cordial e fraterna na sociedade, reafirmando seu papel de combate ás injustiças sociais e ás desigualdades.
Mostrar aos alunos e familiares que existe um espaço que faz prevalecer o respeito aos direitos violados e tem o papel de distribuição de justiça é um caminho importante para que se possa desenvolver uma reflexão crítica, a tolerância, a compreensão e a solidariedade, além de ensinar aos jovens a necessidade de respeito aos direitos alheios como forma de ter os seus direitos respeitados e conquistarem seus espaços cidadãos para a realização de seus projetos pessoais, profissionais e sociais.
A Visita Programada ao Judiciário é um programa de conhecimento não apenas do espaço da Justiça, mas de todos os agentes que contribuem para o seu funcionamento. Mostrar aos alunos, professores e familiares todo esforço que é feito para fazer girar máquina judiciária e a importância da participação de cada cidadão no aperfeiçoamento do Tribunal de Justiça.
A redução da violência nas escolas poderá advir de um maior conhecimento do processo de garantia dos direitos com fundamento nas regras de convivência social e um maior investimento com as famílias e os profissionais de educação. É importante também que a escola desenvolva atividades que valorizem a reflexão crítica, a tolerância, a compreensão e a generosidade.
Compete também aos educadores uma revisão de suas idéias sobre conflitos, como gerenciá-los e como identificar as origens desses conflitos fazendo com que sirvam interessantes insumos de aprendizagens. A Justiça Restaurativa nas Escolas pode ser uma experiência desafiadora para que os educadores, familiares e os próprios agentes da violência criar suas próprias respostas para essas questões.
Os conflitos são parte da própria vida e devem servir para fazer os jovens construírem através dos próprios valores adquiridos na família e na escola a refletirem na busca de soluções pacificadoras. Daí a importância de se buscar a origem e a natureza dos conflitos para aprender a lidar com eles. A capacidade de lidar com os conflitos transformará a cultura da escola gradualmente conduzindo-a a uma cultura de diálogo que é o único caminho que conduz às verdadeiras mudanças.
Como a escola é o mais eficaz caminho de inclusão social faz-se necessário torná-la sensível e atenta aos conflitos entre o corpo docente, discente e os membros de sua família extensa para que possa se reencontrar como o espaço de acolhimento e reflexão da mais plena cidadania integral
Bem, quero informar ao Senhor que sempre admirei como protetor das crianças e principalmente da família Brasileira o repúdio contra os vídeos no YOUTUBE com a apresentadora de televisão ELIANA, que agora esta no SBT, tem um vídeo, cujo o nome é ” VAI TOMAR NO OLHO DO SEU CÚ”, ONDE ESTA APRESENTADORA QUE É FAMOSA NO MEIO INFANTIL, INCLUSIVE EU MESMO ERA FÃ, AGORA EU NÃO A SUPORTO, POIS ELA FAZ APOLOGIA NA REDE MUNDIAL, ENSINANDO A TODOS NÓS A TOMAR NO “CÚ”, PERDOE-ME O INCHERIMENTO, MÁS NOSSAS CRIANÇAS NÃO SAEM DA INTERNET, E ELA EM UM TEATRO DEVERIA SABER SUA RESPONSABILIDADE SOCIAL, TENHO DOIS FILHOS, 8 ANOS E UM DE 1 ANO O QUE ESSA PESSOA CHAMADA ELIANA ACHA QUE ESTA FAZENDO MANDANDO “TODOS TOMAR NO OLHO DO CÚ”
OBRIGADO PELA COMPREENSÃO… ESTOU AGUARDANDO UMA RESPOSTA…
MUITO OBRIGADO…
MOISÉS VITORINO NEVES DA SILVA
Violência se aprende nas escolas? Mas que de violência deve ser ensinado na escola? No minimo esse titulo está equivocado? ou não? Qum vai ministrar essa disciplina?