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No tempo da democracia, GAROTINHO, político e jornalista, foi eleito Governador do Estado do Rio de Janeiro, pelo povo fluminense, por duas vezes (1999/2002), e através de sua esposa Rosinha Garotinho (2003/2006), foi o terceiro mais votado nas eleições presidenciais e 2002. Criou programas de alimentação ao trabalhador e moradores de rua, como o Restaurante Popular e de distribuição de renda como o Cheque Cidadão, depois copiado pelo governo federal como Bolsa Família. Propôs à Assembleia Legislativa lei que criava a autonomia de gestão das verbas do Poder Judiciário, iniciativa inédita no Brasil e que mereceu reconhecimento público do presidente do Tribunal e Desembargador Miguel Pachá em matéria na Isto É, em 11 de janeiro de 2003. Concedendo assim a ambicionada independência financeira do Poder Judiciário Fluminense. Seu projeto Delegacia Legal foi indicado pela ONU para o Prêmio Dubai de Boas Práticas e elogiado pelo Assessor da ONU de Direitos Humanos, em 2001. Foi eleito Deputado federal com a maior votação da história, ficando atrás apenas de Tiririca, eleito pelo Estado de São Paulo. Como jornalista começou a fazer denúncias de corrupção em seu Blog, que resultou em inúmeros processos e prisões. Nunca foi condenado por corrupção, embora tenha sido perseguido, e continua sendo, a partir do momento que apontou em seu blog, corrupção também no judiciário. Foi preso inúmeras vezes injustamente (porque toda vez que foi preso, foi solto pelos Tribunais Superiores) e de forma humilhante e ultrajante. Como jornalista denunciante de vários agentes públicos que foram condenados graças as suas denúncias e estão presos, teve sua palavra cassada em afronta a um dos pilares de toda democracia que é o direito à liberdade de expressão. Desde que passou a denunciar agentes do judiciário, sofreu vários processo por calúnia e difamação por suas corajosas denúncias. Como profissional da imprensa foi calado por tais atos de retaliação e nenhuma associação de imprensa saiu em defesa de seu direito de se expressar. O Ministro do STF que lhe concedeu a liberdade foi acusado pelo juiz de Campos de ter recebido propina e responde por essa calúnia, estando no momento afastado da judicatura. Friedrichi Spee (1591/1635) dizia que os Inquisidores e Juízes eram corruptos porque recebiam mais dinheiro por cada bruxa queimada. Garotinho concedeu a independência financeira ao judiciário, em seu último Habeas Corpus teve sete magistrados que se julgaram impedidos, comprovando que passou de Benfeitor a Inimigo do judiciário que ele libertou das amarras financeiras do Executivo. Talvez tenha sido seu maior erro administrativo. Garotinho é a bruxa a ser queimada.